A realidade dos Estádios no Brasil é o reflexo do circulo vicioso que se criou nos últimos anos: infra-estrutura obsoleta e sem conforto dentro dele e sem segurança dentro ou fora, ingressos com preços muito baixos devido ao baixo perfil do torcedor que se desloca aos estádios, o único a suportar estas fracas condições.
O SINAENCO - Sindicato Nacional de Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva realizou uma avaliação técnica a 29 dos maiores Estádios do Brasil e apontou muitas e importantes falhas em todos eles, inclusive nos mais novos. Desde sérios problemas nas suas estruturas de concreto até os conhecidos vazamentos de água que inundam os banheiros e vestiários, passando pela má visibilidade e pouco conforto para o publico, a realidade dos Estádios do Brasil mostram claramente como é difícil a tarefa “Manutenção” para o proprietário, quando esta não pertence ao seu “core business”.
Por esta razão, dos 100 milhões de torcedores identificados no Brasil apenas uma ínfima parcela se desloca aos estádios. A média de público por partida nos estádios representa hoje, para a maioria dos clubes, menos de 0,5% de seus torcedores.
A taxa de ocupação dos estádios no Campeonato Brasileiro de 2006 foi próxima a um terço apenas.
O "Modelo Brasileiro de Estádios" deve considerar infra-estruturas que:
- Alterem o preocupante perfil social do público que hoje vai nos Estádios no Brasil,
- Garantam uma melhoria das receitas,
- Sejam um Pólo de atracção de torcedores com suas famílias
- Um interessante ponto publicitário para empresas dos mais diversos sectores e
- Permitam a realização de iniciativas de relacionamento direto com Clientes.
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